quarta-feira, 23 de maio de 2007
Dias de chuva
Em dias de chuva, invernada, triste sou...
vazia me sinto, talvez não seja a chuva,
talvez seja meu coração, minha alma não sei?
O ser humano é algo tão complexo,
inquieto em suas ansiedades e emoções,
incompreensível em seus delírios,
o ser humano é uma máquina estranha...
não me atrevo a pensar q apenas eu sou assim,
acho q a diferença entre eu e os outros,
ou a maioria dos outros q conheço
é q eles são muito bons na arte do disfarce...
sou péssima atriz, não conseguiria sorrir
quando estou chorando.
Esse vazio q as vezes me toma e nem sei de onde vem,
sem explicação me incorpora de repente e ladino
desvanece qqer calma, qqer alegria,sombra q seja...
vulto...embassado, enrugado, dolorido.
Não só em dias de chuva me vem esse "céu" cinza,
ás vezes ele encobre o sol,
ele esconde as estrelas,
enevoa a lua...
estranha alma humana...tão triste.
Independe de fé, de crença, de positivismo,
de querer, desejar algo...
Somos turbilhão de emoções a flor da pele...
não consigo mascarar...sofrer é obrigatório...
o véu é transparente demais, é tão etéreo
q fazer? pra onde correr? em q ombro chorar?
quem vai entender?
A alegria vira tristeza,
o sorriso vira lágrima,
o dia vira noite,
o brilho se apaga
o sol congela, a lua escurece
nem estrelas vingam
e tudo empalidece...
flor luciano
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