domingo, 18 de março de 2007

Brasa acesa


Brasa acesa...incendeia meu peito teu ardor
permanece em mim refeito o meu amor...aquele q me consome
Veio em mim esse calor fazer morada,
busco a luz que iluminou a minha estrada,
perdeu-se o brilho pois sem você eu não sou nada.
Brasa acesa em meu coração é minha sina,
eterna chama que me castiga e me fulmina,
me faz arder, me faz ferver na escuridão...
imensidão dos teus olhos, clarão no espaço
a me guiar, resplandecendo nas trevas da minha alma
a vaguear...pura ilusão, raiou o dia,
foi tudo um sonho, foi tudo em vão.
Brasa acesa, faíscas que queimam meu corpo,
estou em chamas, fogo a incendiar-me de paixão...
como um vulcão a destruir tantas aldeias,
dessas cadeias não sei fugir, livre sentir...
teu fôlego...me reviver...teu sopro...
me inflamar, me redimir.
Brasa acesa...estou presa na labareda
da minha emoção, não foi meu amor então,
o destino da tua jornada, eu me enganei
e me perdi, no avesso da minha vida vivi
na esperança de ser a sua amada.
Brasa acesa queima em meu ser por teu amor...
foi tortura a tua partida, levou-me a vida e o esplendor,
contudo você permanece, revigora, fortalece
o meu peito inchado de dor...ilimitada,
q como o amor sempre amanhece.

Flor Luciano.

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