quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

No tempo...uma vida




O tempo passa, como vento varre tudo, se desdobra, se recobra, leva amarguras, leva multidões, o tempo domina, não tem rival.


É peregrino o tempo...não para, é andarilho, no tempo de uma vida se fazem feridas, dores vem, ficam e vão.


Há saudades, há nostalgia, há lembranças perdidas no tempo, implacável que faz ganhar e faz perder, que faz chorar, rir e morrer...o tempo é velho na minha infãncia que já se foi, é angustiante sua trajetória.


No tempo ficaram perdidas tantas ilusões, foram desfeitos tantos sonhos, deixa tantos vestígios o tempo, faz de tudo um pouco viver.


O tempo não tem fornteiras, não tem idade, não tem sentido nem igualdade; o tempo é único, não tem amor, não tem limites.


Vence o tempo qualquer barreira, voa, não para, não tira férias.


O tempo cura, mas sempre faz lembrar, o tempo mata e nunca se deixa matar, é irresistível o tempo.


Uma vida se passa no tempo e não há tempo de poder voltar, não há retrocesso, o que já foi não mais será, no tempo tudo fica para trás, é indestrutível.


O tempo não apaga, apenas encobre, o tempo não para, corre, nem mesmo a morte o pode parar.




Flor(Darling Dear)




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