segunda-feira, 30 de abril de 2007

"M" de Michael


Mágico...como a lua, como o sol é o teu nome, quente
Isso me faz recordar as estrelas, mil estrelas que reluzem teu olhar
Cada vez que te olho,me solto á dançar,falo,só penso em cantar, beijar sua boca macia
H
á coisa melhor? que loucura!sentir teu suor,q amargura! não ter teu amor
Ah! quem me dera, morrer de alegria, de noite, de dia, com você sonhar
Este é o meu maior momento, mas não sei se tento te deixar de amar
Logo agora tenho q acordar? estava tão lindo...o q sinto não dá pra explicar
Já que não posso dormir vou levantar, vou escutar os teus lamentos, tuas canções
A tua voz me embriaga,desfaz meu coração em mil pedaços e de cada um mil emoções
Céu,meu céu,meu mel, tua voz...me deixa rouca,me deixa louca,me faz vibrar
Karinho com "K"? imagine é só pra rimar,bem q eu queria nem q fosse com "S"
Sozinha em meu quarto,uma onda de agonia me invade,me vicia,me destrói o coração
O
h! Michael,meu mágico amor é você,que suga-me a vida mesmo sem querer
Não importa...vou deixar,voltar a sonhar,morrer e me perder no teu infinito eco.

Flor Luciano

Sedução



Em busca do amor, me encontro agora sozinha,
arremessou-me ao fim da linha
o teu indomável fulgor, brilho que me cegou...
opaco de inconstância, tanta estravagância
fui eu por você cometer.

Me deu prazer tua beleza, tua idade
a me intorpecer...e nessa minha vaidade
veio o amor florescer, me seduzir com a aparência
que pelos olhos desliza e passa, deixando o fel
da ferida sufocando a vida como fumaça.

Me apaixonei e meu amor não era pouco,
tanto, que foi louco o insensato coração,
buscando alegria com você pela noite vadia
deixei meus pedaços no chão.

E você pisou como se não fosse nada...
na minha escalada de degradação,
marcou com fogo minh'alma cativa,
perdida, á deriva na sua mão.

Tentei fugir dessa loucura,
tua agressividade se mostrou a cura,
mas não durou, foi tudo em vão,
eu te busquei na sua partida
e te perdi, covardemente seduzida
me entreguei á solidão.

Meus braços vazios estão da tua presença amada,
eu fui você e não fui nada, eu fui de amor
desventurada, só me restou fragmentos,
momentos de um amor que não passou.

Saudade embriagante me possui
e me toma a lembrança, doce esperança
de não mais chorar...te esperar
até o fim trazer pra mim um recomeço.

Flor Luciano.

domingo, 29 de abril de 2007

o q importa?


sábado,5 horas da madrugada...cansei de chorar, vou tentar dormir, queria nunca mais acordar, a vida não vale a pena, coisa estranha, coisa q dói, só dói e nada mais, talvez eu seja uma louca, mas quem se importa? estou tão cansada...cansada de tudo, cansada de ser um fracasso, de não ter nada nem ninguém, cansada de chorar até quase explodir, cansada de reclamar, sou uma covarde? uma falsa? guardo rancor? cansei de ser julgada...e pensei q me conhecessem, as vezes seria melhor levar uma surra do q ouvir coisas injustas de pessoas q amamos, a quem nos dedicamos e q não tem um pingo de compreensão, consideração, q não percebem o quanto nos machucam com "simples" palavras...é tão fácil pedir desculpas depois, mas não antes de fazer uma grande ferida num coração já tão cansado de sofrer.
meu mau é me anular pelas pessoas q amo e colocá-las num pedestal, não tenho amigos, amigo é só uma palavra q as vezes parece tão insignificante, um amigo pode te machucar mais do q um inimigo...talvez amanhã ou depois passe...e ainda dizem q guardo rancor, q tenho preconceito...é duro vc ser tratada como um lixo(de brincadeira claro)até por alguém q sempre se disse seu amigo, o q é ser amigo afinal? por um deslize te maltratar, ferir e ofender? ou te ajudar a lidar com uma crise, com a angústia, com a tristeza? amigo é pisar em vc ou te colocar pra cima?
amigo chora por vc, te ampara, te apoia, te socorre, te ajuda, te fala coisas boas, não te julga, não te faz sentir um lixo, não te faz sentir uma pessoa mais inútil do q vc já se sente, pouco me importa o q o mundo pense de mim, mas um amigo? um amigo não é qqer um, um amigo (dizem) é mais q um amor...pelo menos pensei q fosse, um amigo não diz de outro q se a amizade acabar não vai sentir falta...meu coração ama mas sempre encontra um vazio tão grande porque nunca se sente correspondido.
não é fácil chegar a idade q cheguei depois de tantas amarguras e decepções, amigos mesmo são contados nos dedos de uma mão, um amigo não precisa me menosprezar pra se engrandecer, quando a grandeza dele é autêntica a consideração vem independente do q faça.
o q importa se ninguém vem ao meu blog comentar? isso quer dizer q ninguém gosta de mim? e q os meus "amigos" nunca fazem o q peço?acredito q tenham mais o q fazer do q perder tempo com as bobagens de um blog q só interessa a mim e não são como eu q fazem tudo apenas pra agradar os outros, fazem o q querem fazer porque querem fazer e isso não quer dizer q não gostem de mim...abro mão até da minha própria vida por um amigo de verdade, eu tenho sensibilidade e não demonstro o q não sou, se alguém ficou com raiva de mim por causa dos problemas passados com aquele fórum o q posso fazer? me arrastar? me humilhar? me defender? me defender do q? eu tenho consciência q não fiz nada pra ofender ou magoar alguém, apenas expressei minha opinião sem xingamentos e sem agressões mas eu acabo sempre me magoando pra não magoar os outros, engulo sapos pra não entrar em discussões idiotas q não servem pra nada...porque não gosto de barracos, de brigas, de discussões, de troca de ofensas q de nada servem, se servissem esse mundo insano não seria esse horror de matanças e falta de respeito e de amor pelo próximo, não seria essa coisa insensível, essa disputa, essa luta pra ver quem é o melhor, quem vence, quem passa por cima do outro pra se dar bem, não seria uma guerra cujas armas mais dolorosas acabam sendo a boca e as palavras...me dedico de corpo e alma e ainda assim sou rebaixada, mas sou humana e preciso de carinho, de atenção, de alguém q me aceite como sou e me respeite como costumo respeitar os outros...sim, sou falha, erro muito, sou cheia de defeitos e acima de tudo sou uma pessoa sensível q carrega dentro de si aquela tola crença de que os outros vão me tratar como eu os trato e vão sentir as coisas como sinto, mas nunca encontro eco a não ser em Deus, em Cristo e é por isso q posso dizer q ele sim é o meu melhor amigo, porque independente dos meus erros e defeitos ele está sempre de braços abertos para mim.
não é fácil chegar a quase metade de 100 anos e saber q nada do q vc fez deu certo, não é fácil passar pela fase "do fim", quando tudo em vc para e vc percebe q já não tem utilidade pra nada e pra ninguém...e q não fez nada q realmente valesse a pena na vida, mas afinal, quem se importa? afinal ninguém vai ler isso mesmo.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Reflexão sobre a Solidão e a Amizade.


"Nas sociedades modernas, fazer amigos está virando artigo de luxo. O ser humano perdeu o apreço por uma relação horizontal eqüidistante. Ele gosta de anular o outro e de que o mundo fique aos seus pés. Mas Cristo, nos últimos dias da sua trajetória nesta terra, expressou que queria muito mais do que admiradores, queria amigos. Não há relação mais nobre do que ser e ter amigos. Os amigos se mesclam, confiam mutuamente, desfrutam do prazer juntos, segredam coisas íntimas, torcem uns pelos outros. Os amigos não anulam um ao outro, mas se completam.
Quem vive sem amigos pode ter poder e palácios, mas vive só e triste. Quem tem amigos, ainda que não tenha status e viva num casebre, não se sentirá só. A falta de amigos deixa uma lacuna que dinheiro, poder, cultura, sucesso, não podem preencher.
Todos precisamos de amigos, os quais não compramos, mas conquistamos, cultivamos. Muitos querem tê-los, mas não sabem como conquistá-los. Os amigos não são aqueles que gravitam em torno de nós, que nos rodeiam pelo que temos. Não, são aqueles que nos valorizam pelo que somos. No mundo biológico, os animais se agrupam pela necessidade instintiva de sobrevivência. Na nossa espécie, as amizades surgem por necessidades mais íntimas como tentativa de superar a solidão.
A comunicação interpessoal realizada através dos sons(palavras) e das imagens(gestos, expressões faciais) são deficientes e limitadas. Se não construirmos um relacionamento aberto, despreconceituoso e despretensioso, as pessoas não compreenderão nossos sentimentos e pensamentos mais íntimos, que ficarão seqüestrados dentro de nós mesmos e nos imergirão numa solidão social. Por estarmos ilhados dentro de nós mesmos, precisamos de amigos, precisamos superar uma das características mais marcantes da nossa espécie: a solidão.
Tanto o mais desprezado súdito como o mais poderoso rei podem padecer de solidão.O primeiro porque é rejeitado por todos, o segundo porque é supervalorizado por todos e, conseqüentemente ninguém se aproxima dele com naturalidade e espontaneidade. Cristo era tanto drásticamente rejeitado como profundamente admirado. Todavia, as duas posições não o agradavam. Muitos amam o trono, amam o ribombar dos aplausos, mas Cristo era diferente. No fim de sua vida, no ápice do seu relacionamento com os discípulos, ele os retirou da condição de servos e os colocou na posição de amigos. Parecia que estava querendo vaciná-los contra um relacionamento impessoal, distante, que permeava a relação do povo de Israel com Deus, expressa nos livros de Moisés e dos profetas.

Certa vez, Cristo disse que muitos o honravam com a boca, mas tinham o coração longe dele. Parecia dizer que toda aquela forma distante de honrá-lo, adorá-lo e supervalorizá-lo não o agradava, pois não era íntima e aberta.
Cristo se preocupava com que as relações entre seus discípulos fossem próximas físicamente e, ao mesmo tempo distantes interiormente. Sua preocupação era legítima e fundamentada. Sabia que seria facilmente superadmirado e, desse modo, as pessoas se tornariam distantes dele, perderiam o contato direto, aberto, simples e prazeroso com ele. De fato, isto ocorreu bastante ao longo da história. Julgando tributo a Cristo, até fizeram guerra em seu nome. Isto ocorreu em muitas gerações e ocorre ainda hoje. Na Irlanda do Norte, católicos e protestantes viveram por muitos anos numa praça de guerra, travando conflitos sangrentos. Como é possível fazer guerra em nome daquele que dava a outra face, que era o exemplo mais vivo da antiviolência e da tolerância? Muitos discursavam sobre ele e o admiravam como um grande personagem, mas se afastavam das suas características fundamentais.

João, o discípulo, foi um amigo íntimo de Cristo. Ele teve o prazer e o aconchego da sua amizade. O desejo do mestre em ter amigos o marcou tanto que, mesmo quando velho, ele não se esqueceu de registrar em seu evangelho os três momentos em que Cristo chama seus discípulos de amigos. Muitos dos que o seguiram ao longo das gerações não enxergaram essa característica. Eles não compreenderam que Cristo procurava mais do que servos, mais do que admiradores, mais do que homens prostrados aos seus pés, mas amigos que amassem a vida e se relacionassem íntimamente com ele.

Engana-se quem acha que Cristo tinha uma vida enclausurada, fechada , tímida e triste. Ele era totalmente sociável. Contudo, em alguns momentos, sentia necessidade de se isolar socialmente. Mas isto só ocorria quando tinha necessidade íntima de meditar.
Quem não tem estes momentos aprisiona a sua emoção e não supera a solidão intrapsíquica. Uma das mais belas aventuras que o homem pode empreender é velejar dentro de si mesmo e explorar seus territórios mais ocultos. Cristo era um caminhante nas trajetórias do seu próprio ser. Tinha prolongados momentos de reflexão, meditação e oração. É difícil a psicologia emitir opinião sobre o que ocorria com ele nesse momento, mas, provavelmente, havia um reencontro consigo mesmo, com o Pai que ele expressava estar em seu interior, com sua história, com seu propósito transcendental. Nesse momento ele restabelecia suas forças e refazia suas energias para enfrentar as enormes turbulências da vida.
Afora seus momentos de interiorização e meditação, ele estava sempre procurando convívio social, ele tinha prazer em conviver com as pessoas. Estava sempre mudando de ambiente a fim de estabelecer novos contatos. Freqüentemente tomava a iniciativa de dialogar com as pessoas. Deixava-as curiosas e prendia a atenção delas. Gostava de dialogar com todas as pessoas, até as menos recomendadas, as mais imorais. Fazia questão de procurá-las e estabelecer um relacionamento com elas. Por isso, escandalizava os religiosos da sua época, o que comprometia sua reputação diante do centro religioso de Jerusalém. Porém o prazer que sentia ao se relacionar com o ser humano era superior às conseqüências da sua atitude, da má fama que adquiria, para a qual ele, aliás, não dava importância; o que importava era ser fiel à sua própria consciência.
Ele não rejeitava nenhum convite para jantar. Fazia suas refeições até na casa de leprosos. Havia uma pessoa chamada Simão que tinha lepra, conhecida hoje como hanseníase. O portador dessa doença naquela época era muito discriminado, pois muitos deles ficavam com os corpos mutilados e eram obrigados a viver fora da sociedade.

Simão era tão rejeitado em sua época que era identificado por um nome pejorativo, “Simão, o Leproso”. Porém, como Cristo abolia qualquer tipo de preconceito, fez amizade com Simão. Nos últimos dias de sua vida, ele estava em sua casa, junto à mesa, provavelmente fazendo uma refeição. Se Cristo tivesse vivido nos dias de hoje, não tenham dúvida de que seria amigo dos portadores de AIDS. Sua delicadeza para incluir e cuidar das pessoas excluídas socialmente representava um belo retrato de sua elevada humanidade.
Embora os fariseus tivessem preconceito contra Cristo, o mesmo não ocorria por parte de Cristo. Ele, se convidado, jantava nas casas dos fariseus, mesmo que fossem seu críticos.
Cristo tinha uma característica que se destaca claramente em todas as suas biografias, mas que muitos não conseguem enxergar. Era tão sociável que participava continuamente de festas. Participou da festa em Caná de Galiléia, da festa da Páscoa, do Tabernáculo e muitas outras.
Cristo se regalava quando estava à mesa. Estendia seus braços folgadamente sobre ela, o que indica que não tinha muitas formalidades, procurando sempre a espontaneidade.
Naquela época, não havia restaurantes, mas se ele tivesse vivido nos dias de hoje, certamente teria visitado muitos deles com seus amigos, e aproveitaria os ambientes descontraídos que as refeições propiciam para proferir algumas das suas mais importantes palavras. De fato, ele proferiu alguns dos seus mais relevantes gestos, não nas sinagogas judias, mas junto a uma mesa.
Cristo se misturava tanto com as pessoas e apreciava tanto jantar e conviver com elas que recebeu uma fama inusitada de “glutão” e bebedor de vinho. Ele até mesmo comentou sobre essa fama que tinha recebido. Disse que seu precursor, João Batista, comera mel silvestre e gafanhotos e recebera a fama de ser estranho, um louco, alguém que vive fora do convívio social. Agora, tinha vindo o “filho do homem”, que sentia prazer em comer e conviver com as pessoas, e, devido a esse comportamento tão sociável e singelo, acabou recebendo a fama de glutão. Uma fama injusta, mas que era reflexo da sua exímia capacidade de se relacionar socialmente. Cristo era um grande apreciador de comida. Gostava inclusive de prepará-las.
Embora injusta, fico particularmente contente com sua fama de glutão. Não me alegraria se ele tivesse a fama de ser uma pessoa socialmente estranha, fechada, enclausurada. Ele não seria tão acessível e atraente se as pessoas tivessem de fazer sinais de reverência, mudar seu tom de voz e modificar seus comportamentos para se achegar a ele.

Cristo era simples e sem formalidades, por isso envolvia qualquer tipo de pessoa em qualquer ambiente. Muitos não conseguem nem sabem como fazer amigos, mas o mestre da escola da existência era um especialista em construir relações sócias saudáveis. Ele atraía os homens para si e os transformava em seus amigos íntimos pelas ricas características de sua personalidade, principalmente sua amabilidade, sociabilidade e inteligência instigante.
As relações sociais têm sido pautadas pela frieza e pela impessoalidade. Todos temos necessidade de construir relacionamentos sem maquiagens, abertos e desprovidos de interesses ocultos. Temos uma necessidade vital de superar a solidão. Todavia, o prazer pelo diálogo está morrendo. A indústria do entretenimento nos aprisionou dentro de nossas próprias casas, dentro dos nossos escritórios. Estamos ilhados no videocassete, na TV e nos computadores. Nunca houve uma geração como a nossa, que teve tanto acesso a diversas formas de entretenimento, todavia conhece como nenhuma outra a solidão, a ansiedade e a insatisfação".

trecho do livro "A Análise da Inteligência de Cristo" de Augusto Jorge Cury.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Choro


Choro, choro sim, é da alma, alivia, acalma...
choro por amor, de agonia, choro por você existir
e por eu não existir pra você...quem sabe um dia?
Choro na surpresa da ilusão que não muda meu destino,
choro quando raciocino, choro por aptidão.
Choro sim, faz bem em mim, lava o espírito contundido,
deixa vazar a emoção, choro o passado,
o presente e os dias que ainda virão,
choro meu amor eterno e vão,
choro um choro terno, choro porque é bom.
Choro todas as lágrimas, não as deixo me acorrentar,
choro os vazios que me fazem gritar,
choro a voz melodiosa que eleva ao céu meus sentimentos.
Choro o bonito e o feio da vida, é bom chorar,
o sal tempera, não degenera a doçura do chorar...
não por prazer mas por amar.
Choro a dor, o ciúme, a saudade, choro a alegria,
a euforia, a santidade, choro por amor e por verdade.

Flor Luciano

sexta-feira, 20 de abril de 2007

O sentido da vida



Deus é fiel mesmo que não sejamos, é tudo que precisamos na hora que precisamos.
É impressionante o poder existente no Seu Nome quando O chamamos diligentemente,
quando conversamos horas a fio com Ele...não há solidão, tristeza, depressão, trauma,
dor, problema que resista, não há fracasso, não há buraco por mais profundo que seja, não há escuridão e é tão fácil, tão simples...
A fé vem pelo ouvir...mas vem também pelo falar...com Ele, Ele nunca nos vira as costas,
nunca fazemos coisas ruins o suficiente para que Ele diga adeus, para que Ele desista de nós, se caímos no mais fundo abismo Ele estará lá e nos fará sair.
O Senhor é Deus, é o Eu Sou...Eu Sou...TUDO, Eu Sou qualquer coisa que precisemos,
o Eu Sou é alegria, é luz, é satisfação, é cura, é paz, é amor, Ele é TUDO.
Que pena que muitos não O vejam, não O creiam, não O buscam...que pena.
A vida sem Ele é pura ilusão, é tão sem sentido, o sentido da vida não é ter grande beleza, muita riqueza, todo poder humano, "amigos", viajar pelo mundo, divertir-se, beber todas, satisfazer desenfreadamente todos os nossos instintos carnais e animais...eu só vejo isso quando me afasto de Deus, do Senhor e percebo que sem Ele nada vale a pena, o mundo parece um deserto e as pessoas parecem zumbis estraçalhando umas as outras, perambulando rumo ao nada e achando que aquilo sim é que é vida e que os que crêem e buscam a Deus são tolos, pessoas idiotas, manipuladas, enganadas, que se acham melhores que eles e que acham que sabem mais que eles...não...um crente, alguém que ama e busca a Deus não se acha nada, apenas vê o caminho e procura seguí-lo ainda que tropece e caia milhões de vezes, se esfole, se machuque,
se quebre tentando ser algo melhor, um crente apenas assume que por mérito próprio
não é nada e pra nada serve, um crente assume seus erros e sabe que é um pecador, que precisa ser salvo todos os dias porque é atacado todos os dias muito mais do que quem não crê.
Uma pessoa saudável não precisa de médico, o Senhor é o médico dos médicos...um crente sabe que é "doente" e precisa de "cura", quem não crê com certeza acha que é saudável e aí está sua ilusão...entre achar e ser há uma grande diferença, porque as piores "doenças" são as que não percebemos.
Que pena que muitos não vejam, não aceitem, não busquem, não creiam e até mesmo fujam de Deus...que pena.

flor luciano

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Ainda existe amor?




Será que existe amor nessa terra desolada?
Existe amor onde há guerras que matam famílias, crianças,
que transformam países em ruínas? Países e pessoas?
Existe amor onde há fome? Existe amor onde há assaltos e assassinatos
que ocorrem a cada instante em cada esquina?
Existe amor na abundância de uns e na escassez de outros?
Existe amor no individualismo que dita que é cada um por si,
que incentiva os "espertos" a levar vantagem em tudo,
mesmo em cima da desgraça alheia?
Existe amor no desprezo e no preconceito?
No culto á beleza padrão ditada pela mídia?
Existe amor na falta de moral, na usura, na deturpação,
na busca eternamente insatisfeita pelo poder,
pelo tudo que é nada?
Existe amor no extermínio dos animais, na destruição da natureza,
até do ar, do ambiente, do clima?
Existe amor na busca desenfreada por prazeres carnais, no troca troca de pares?
Existe amor num planeta que ferve e derrete camadas de gelo?
Existe amor no tráfico de drogas, de mulheres, de crianças, de orgãos?
Nas balas perdidas, nos ônibus incendiados, nos vôos cancelados, atrasados?
Existe amor no caos?
Mundo de orfãos e velhos sem asilo, seres humanos jogados, disputas, competição.
Mundo sem coração, terra seca, desrespeito, obsessão.
Mundos vários, divididos, separados, civilizações em busca do nada,
inteligência abstrata, tudo nefasto, desvalido, gasto, vão...
só sobreviver...viver não.

flor luciano

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Claridade




Deus é nosso céu, é nosso chão, nossas paredes, dentro e fora
nossa casa...cabana, choupana, palácio, é Deus infinito, encantado
Deus é nosso mar, é nossa terra, nossas verduras, a natureza esverdeante,
estonteatemente bela, é Ele o nosso trigo, os nossos prados, colinas,
o colorido...é Deus o arco-íris,as nossas minas:diamante, petróleo, carvão,
é Deus a nossa riqueza, a nossa pobreza, a nossa comida, a nossa fome,
é Deus a nossa fartura, Deus é nosso lar, é nosso ar, nossa claridade,
nossa escuridão, Ele é nosso ouro e nossas estrelas e luas e sóis,
e dias e noites nesta imensidão, é Deus que reluz nossos campos...floridos,
perfumados, nossas cascatas e cachoeiras, nossos espinhos, Deus é nosso leão,
nosso cordeiro,nosso alce, nossa gaivota, esquilos, pombas, canários, é nosso
golfinho, nossos peixes, nossa paz, é o mundo do mar, a terra do ar, as águas
da terra...é Deus nosso mestre, nosso guia, que ilumina e clareia cada
pedaço de chão a pisar, é Deus o homem e os animais, o alimento, o nosso corpo, a nossa alma, a nossa mente, é Deus a natureza cósmica, a música, os sons...
os insetos, porque não? que nos acordam, que nos picam e nos consomem...
tão frágeis, muito mais do que nós...é Deus a força, a vida, o universo,
é Deus infinito, encantado...é Ele a nossa paz.

Flor Luciano

A linguagem do amor


Para que tantas línguas se só precisamos de uma?
para que tantas pressões e multidões delirantes,
tantos mundos em um só?
Uma prisão vasta, uma floresta insensível, invencível...
uma grande contradição.
Gestos calculados, ensaiados, minuciosos e rítmicos;
como as pausas no falar nas quais se pensa; como as notas
da canção que se inspira em algo, como a harmonia que vem
aperfeiçoar pra ser cantada, como a alegria do vencedor
e a ira do perdedor, que quase sempre acaba em vingança...
em revanche...para que ser rico de dinheiro se se é pobre de coração?
Daqueles que batem no peito que pulsam no corpo como o relógio do tempo
que só o tempo faz parar, para que tantas línguas se só precisamos
de uma...se só com uma podemos falar?
É tanta exploração, é tanta escravidão, que mais ninguém se encontra
mesmo olhando de frente, pra frente...dessa nova geração.
Para que tantos caminhos se ninguém sabe o que é certo, o qual é certo
ou se é certo caminhar?
Para que tantos mundos diferentes, inimigos...tantos mundos
em um só? Para que tantas línguas se só precisamos de uma?
o amor; é, o jeito é sonhar.

Flor Luciano

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Menino do Rio




ele tá vindo...quem diria, Thiago em Nova Odessa,
vamos ter uma semana de muita cantoria e folia,
eu passei nas duas vezes q estive no Rio de Janeiro quase um mês
e ele vem pra passar 4 dias, q miserável...huahua.


Menino do rio

Calor que provoca arrepio

Dragão tatuado no braço

Calção corpo aberto no espaço

Coração de eterno flerte

Adoro ver-te

Menino vadio

Tensão flutuante no rio

Eu canto pra Deus proteger-te

O Havaí, seja aqui

O que tu sonhares

Todos os lugares

As ondas dos mares

Pois quando te vejo

Eu desejo teu desejo

Menino do rio

Calor que provoca arrepio

Toma esta canção

Como um beijo


Baby do Brasil.