quarta-feira, 11 de abril de 2007

A linguagem do amor


Para que tantas línguas se só precisamos de uma?
para que tantas pressões e multidões delirantes,
tantos mundos em um só?
Uma prisão vasta, uma floresta insensível, invencível...
uma grande contradição.
Gestos calculados, ensaiados, minuciosos e rítmicos;
como as pausas no falar nas quais se pensa; como as notas
da canção que se inspira em algo, como a harmonia que vem
aperfeiçoar pra ser cantada, como a alegria do vencedor
e a ira do perdedor, que quase sempre acaba em vingança...
em revanche...para que ser rico de dinheiro se se é pobre de coração?
Daqueles que batem no peito que pulsam no corpo como o relógio do tempo
que só o tempo faz parar, para que tantas línguas se só precisamos
de uma...se só com uma podemos falar?
É tanta exploração, é tanta escravidão, que mais ninguém se encontra
mesmo olhando de frente, pra frente...dessa nova geração.
Para que tantos caminhos se ninguém sabe o que é certo, o qual é certo
ou se é certo caminhar?
Para que tantos mundos diferentes, inimigos...tantos mundos
em um só? Para que tantas línguas se só precisamos de uma?
o amor; é, o jeito é sonhar.

Flor Luciano

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